
ABSURDA CONFRARIA
NÚCLEO
A Absurda Confraria foi criada em 2002 por Daniela Biancardi e Luciana Viacava no intuito de dar inicialmente continuidade à sua pesquisa em Teatro Cômico e Gestual. O primeiro trabalho da Cia é a esquete cômica Branca de Novo, número que percorreu diversos saraus, cabarets e festivais incluindo destaque no evento Terças Insanas.
Outras parcerias vão surgindo, porém sempre mantendo a formação de uma pequena célula permanente de criação e produção. O núcleo vai agregando projetos e diferentes artistas convidados para cada proposta. Isso inclui também a criação de um Atelier de Máscaras como forma de ampliar e aprofundar o estudo do teatro do gesto.

| PASSO A PASSO
Em 2006 à convite do Instituto Itaú Cultural a Cia assume a concepção, direção artística e curadoria do programa Circo de Asfalto. Um programa de três edições anuais onde a intersecção do circo com outras linguagens artísticas associadas a cultura de rua, popular e urbana se dá de diversas maneiras, bem como a realização de um espetáculo muito pontual e histórico para a cidade em termos de interação estética do circo e artes de rua, onde artistas do HIP HOP (contemplando seus 04 elementos) interagem com artistas circenses por meio da acrobacia conjunta, jogos de improviso e banda ao vivo. Foram mais de 40 atividades em três anos onde o circo se torna o território estético principal e os artistas ampliam sua pesquisa. A parceria com a entidade se fortalece e em 2011 recebe o convite para o processo de pesquisa e montagem de O Amor das Três Laranjas, uma mini-opereta cômica dirigida pela atriz e palhaça Bete Dorgam, com trilha sonora ao vivo do grupo Seis com Casca. Intensificam-se as criações do grupo ao longo dos anos e essa mesma formação da Cia. gera o espetáculo “Les Classiques” e a performance “Guarda-Chuva Poético”, realizando mais de cinquenta apresentações em diversas regiões e territórios culturais periféricos de São Paulo, com música ao vivo, palhaçaria clássica, performance e teatro de rua.
Daniela (co-coordenadora do núcleo) se tornou a primeira mulher palhaça brasileira a ingressar uma expedição do projeto Palhaços sem Fronteiras [USA] / África do Sul e Lesotho. A mesma é convidada logo depois, como agente cultural, palhaça e orientadora teatral para viagens em comunidades ribeirinhas na Região Amazônica [comunidades ribeirinhas do Baixo Tapajós], comunidade indígena Guajajara do Estado do Maranhão e artistas periféricos da capital de São Luis-MA [dentre eles dezenas de palhaças locais] e tantos outros interiores do Brasil, projetos de mesma natureza.
A Absurda Confraria passa abrir portanto, significativas parcerias de cunho social, artístico e pedagógico com Instituto VIVO, Frente 03 de Fevereiro, Projeto Afrofuturismo, Fundação Casa, Centro Penitenciário Feminino da Bahia [Salvador], Coletivo Casadalapa, Ação Educativa e Projeto Política do Impossível [Pï], este último sob coordenação de Fátima Dowbor Freire, filha do mestre Paulo Freire.
Entre 2016 e 2020, A Absurda Confraria passa a circular com os projetos infanto-juvenis: Le Petit Cortéje, Circo de Bolso, De Marias e Lampiões, A Fabulosa Saga de Cangica Espirulina D'Esbaratina [Espetáculo de um duo de palhaças e de temática lésbica para crianças]; e o adulto De Portas Fechadas [ 2020], sendo que estes dois últimos em versões on-line, por conta da pandemia da COVID-19.
Em 2019, a Cia recebeu ainda o convite do Programa MESA BRASIL - SESC-SP para circular em 2020 com 95 apresentações para Instituições e Organizações Sociais de todo Estado de São Paulo junto ao Programa sócio-educativo de lançamento do jogo TÁ NA MESA! (Espetáculo de roteiro próprio, criado especialmente para esta ação).

ABSURDA CONFRARIA
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NÚCLEO ABSURDA
NÚCLEO
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ABSURDA CONFRARIA
| EM PERCURSO
A Cia. desde seu início atingiu mais de 20.000 pessoas como público, em mais de cem projetos, incluindo espetáculos teatrais, cabarés, cursos, conferências, mostras e intervenções artísticas. A mesma segue com um núcleo permanente de criação e agrega diferentes parcerias com convidados a depender da realidade de cada proposta. O núcleo ainda gere o atelier de máscaras como forma de ampliar o estudo do teatro gestual, da palhaçaria e da máscara cênica e brincante.
Um coletivo diferenciado na sua dinâmica de gestão e forma de organização por não deter espaço físico e atuar através da conexão em rede e parcerias coletivas. As reuniões e ensaios acontecem em espaços públicos e conta com coletivos parceiros.
O processo de criação se dá de acordo com as necessidades e especificidades de cada projeto. O Núcleo conta com direção artística e dramaturgos caso o projeto demande essa prática.